Já não sabe o que fazer: Trump ameaça tarifa de 200% contra a China em meio à guerra dos ímãs de terras raras

Já não sabe o que fazer: Trump ameaça tarifa de 200% contra a China em meio à guerra dos ímãs de terras raras

Já não sabe o que fazer: Trump ameaça tarifa de 200% contra a China em meio à guerra dos ímãs de terras raras.

A tensão entre os EUA e a China volta a subir. O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou aplicar uma tarifa de “200% ou algo parecido” sobre a China se não garantir o fornecimento de ímãs necessários para a indústria americana. Essa ameaça ocorre em meio à escalada da guerra comercial e tecnológica entre as duas maiores economias do planeta.

Um recurso estratégico

A China considera os ímãs e os minerais que os compõem recursos estratégicos. Em abril, restringiu a exportação de produtos ligados às terras raras, incluindo os próprios ímãs, em resposta ao tarifaço de Washington. Esses componentes são fundamentais para setores de alto desempenho, pois os ímãs mais potentes dependem de ligas à base de neodímio, samário e disprósio – este último capaz de garantir estabilidade térmica em aplicações industriais e tecnológicas avançadas.

A ameaça de Trump é mais um capítulo na escalada entre os dois países. A tensão se intensificou no segundo trimestre, após o aumento generalizado de tarifas imposto pelo republicano. Apesar disso, em algumas ocasiões recentes, houve trégua. Em 11 de agosto, o Ministério do Comércio da China prorrogou por 90 dias a suspensão de tarifas adicionais sobre produtos norte-americanos, medida que ocorreu após a assinatura de uma ordem executiva de Trump que também prorrogava a trégua tarifária.

Uma breve trégua

Durante esse período, Pequim manteve em 10% as tarifas sobre bens dos EUA. Em 12 de maio, Estados Unidos e China chegaram a um entendimento temporário para reduzir tarifas recíprocas por 90 dias. Do lado norte-americano, a taxa sobre importações chinesas caiu de 145% para 30%. Já a China reduziu as tarifas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%. No entanto, apenas duas semanas depois, Trump acusou Pequim de não cumprir o que foi combinado.

Essa nova ameaça de Trump pode afetar significativamente a economia americana, que já sofre com as consequências das tarifas impostas pela guerra comercial. A indústria norte-americana é altamente dependente dos ímãs chineses, o que pode levar a um aumento nos preços e a uma possível diminuição na produção. A guerra dos ímãs de terras raras segue em compasso de espera, e a próxima jogada pode ser decisiva.

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