Grupo de acionistas da Brava Energia imprime primeiras digitais com novo CFO – desafio agora é eficiência
A Brava Energia, uma das principais petroleiras do país, está passando por um momento de reestruturação. Com sede em um edifício nos arredores da Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro, a empresa busca trazer mais eficiência à sua operação. Ao comunicar ao mercado, na manhã desta quinta-feira (23), a petroleira anunciou que vai eliminar cargos duplicados, sobretudo de gerências, e reduzir custos da exploração onshore (em terra). Além disso, a empresa implementará um plano plurianual para dar mais previsibilidade aos investidores.
Um novo líder para a Brava
A escolha do novo Conselheiro Fiscal (CFO) da Brava, Luiz Carvalho, foi uma das principais mudanças anunciadas. Ex-analista do setor de óleo e gás do BTG Pactual, Carvalho vai trabalhar em conjunto com o CEO, Décio Oddone, para melhorar as sinergias entre as funções corporativas e de negócios, e simplificar processos. Com uma longa experiência em instituições financeiras como HSBC e UBS, e uma passagem pela indústria de óleo e gás, no Shell e Transocean, Carvalho assume um novo desafio na sua carreira. Esta será, na verdade, a estreia do executivo na cadeira de CFO.
O contexto da mudança
A mudança de CFO da Brava não foi imprevista. A gestora Starboard, que detinha uma participação de 5% na empresa, desfez-se de sua ação nos últimos meses e perdeu representatividade no conselho. Com a fusão entre 3R e Enauta, a Starboard tentou forçar uma fusão com outra concorrente, a PetroReconcavo. A escolha de Carvalho, no entanto, foi vista como uma oportunidade para a Brava melhorar sua gestão e reduzir custos operacionais.
Um passo para a eficiência
Com a mudança de CFO, a Brava busca reduzir custos e aumentar a eficiência em sua operação. Ao comunicar ao mercado, a petroleira destacou que não tem um grande “liability management” (gestão de passivos) para ser feito e nem um grande contrato comercial para ser celebrado. Além disso, a empresa visa implementar um plano plurianual para dar mais previsibilidade aos investidores.
Reestruturação após fusão
A fusão entre 3R e Enauta deixou “penduricalhos” na empresa, como um overlap nos cargos de gerência. Atualmente, cerca de 90 pessoas trabalham em cargos de gerência da Brava, número acima do ideal. O objetivo é simplificar processos e melhorar a eficiência.
O desafio agora é a eficiência
A escolha de um novo CFO para a Brava não é apenas uma mudança no corpo diretivo, mas sim um desafio para melhorar a eficiência da empresa. Com a liderança de Luiz Carvalho, a petroleira busca reduzir custos, implementar um plano plurianual e melhorar as sinergias entre as funções corporativas e de negócios.