Foz do Amazonas desponta como nova fronteira do petróleo: Amapá pode repetir sucesso de Macaé e se tornar polo exportador de bens e serviços de óleo e gás

Foz do Amazonas desponta como nova fronteira do petróleo: Amapá pode repetir sucesso de Macaé e se tornar polo exportador de bens e serviços de óleo e gás

Foz do Amazonas desponta como nova fronteira do petróleo: Amapá pode repetir sucesso de Macaé e se tornar polo exportador de bens e serviços de óleo e gás

O Amapá está se preparando para se firmar como um dos principais polos exportadores de bens e serviços de petróleo e gás do país. A área é considerada estratégica devido à sua localização privilegiada na Margem Equatorial brasileira, posição que lhe permite não apenas atender às demandas da região, como também se tornar provedor de equipamentos e serviços para nações vizinhas.

Condições ideais para um polo de exportação

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo, Telmo Ghiorzi, o Amapá reúne condições ideais para se tornar um importante polo de exportação de bens e serviços de óleo e gás. “O Amapá está na ponta da Margem Equatorial brasileira, mas no meio da Margem Equatorial da América do Sul”, explicou Ghiorzi durante uma entrevista, destacando a localização estratégica da região.

Essa posição privilegiada permite que o estado não apenas atenda às demandas da Margem Equatorial brasileira, mas também se torne provedor de equipamentos e serviços para nações vizinhas, como a Guiana e o Suriname, que também têm uma forte presença no setor offshore. Além disso, Ghiorzi destacou que a região tem uma infraestrutura mais moderna e planejada em comparação à cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, que se consolidou como “Capital do Petróleo” há meio século.

A lição de Macaé

Quando comparado ao cenário de Macaé, o Amapá tem uma vantagem significativa. Ghiorzi destacou que Macaé era uma pequena vila de pescadores há meio século, com menos infraestrutura do que cidades amapaenses como Macapá e Oiapoque possuem atualmente. “Macaé não foi pensada como um polo exportador de bens e serviços. Mas o Amapá já parte das lições aprendidas”, afirmou Ghiorzi, destacando que o estado pode adotar uma abordagem mais estruturada desde o início da exploração na Foz do Amazonas.

A exploração começa a ganhar corpo

As atividades iniciais de exploração devem atrair bases de apoio offshore, responsáveis pelo suprimento das sondas de perfuração. Segundo Ghiorzi, essa operação começará utilizando estruturas em Belém (PA), mas a tendência é que, com o avanço das atividades, surja a necessidade de instalar uma base mais próxima à área de exploração. Ghiorzi também destacou que a região já tem as condições necessárias para a implantação de uma base de apoio.

Uma nova fronteira para o petróleo brasileiro

A exploração da Foz do Amazonas não apenas promete impulsionar a economia local, mas também abrir novas oportunidades para o setor de petróleo e gás no país. A região já é considerada uma das mais promissoras áreas de exploração de petróleo e gás no mundo, e a implantação de uma base de apoio offshore pode impulsionar a produção de óleo e gás na região.

A Bacia do Amapá também promete se transformar em uma área de oportunidades para as startups e empresas de tecnologia. A exploração desse reservatório de óleo será uma área onde essas empresas possam se destacar e oferecer soluções inovadoras às companhias de exploração de petróleo e gás.

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