Cosan levanta R$ 9 bilhões e entra em nova fase com BTG e Perfin no bloco de controle

Cosan levanta R$ 9 bilhões e entra em nova fase com BTG e Perfin no bloco de controle

Cosan levanta R$ 9 bilhões e entra em nova fase com BTG e Perfin no bloco de controle

A Cosan está marcando uma das mudanças mais importantes em sua história recente, com uma operação que movimenta R$ 9 bilhões e pode chegar a R$ 10,4 bilhões com um lote adicional. Essa mudança abre a porta para a entrada do BTG Pactual e da Perfin como sócios relevantes no grupo, dando um fôlego necessário para uma empresa que vinha pressionada por dívidas crescentes e necessidade de reorganizar sua estrutura de capital.

Um grupo em transformação

A Cosan é dona de participações em companhias como Raízen, Rumo, Compass e Moove, e tem tentado reduzir a pressão sobre o caixa após anos de expansão por aquisições e investimentos de grande porte. A operação é um passo importante para aliviar a dívida e reorganizar sua estrutura de capital, permitindo que a Cosan se recoloque no mercado com uma base mais sólida.

A entrada do BTG Pactual e da Perfin

O BTG Pactual, liderado por André Esteves, passa a ser o maior acionista individual da Cosan, com cerca de 23% do capital. Isso ocorre após a empresa aportar R$ 6,5 bilhões nos cofres da Cosan. A Perfin, com R$ 2 bilhões de aporte, também entra no bloco de controle, enquanto a Aguassanta Participações, holding de Rubens Ometto, continua com 50,01% das ações com direito a voto vinculadas ao bloco de controle.

Uma nova configuração de poder

Com a entrada desses novos sócios, o poder na Cosan passa a ser mais compartilhado. Embora a Ometto ainda mantenha o controle formal, agora é compartilhado com os novos sócios. Além disso, a entrada do BTG Pactual amplia a influência do banco em setores estratégicos da economia, como energia, combustíveis e logística.

Implicações para os acionistas minoritários

A nova estrutura acionária também tem implicações diretas para os acionistas minoritários. Na primeira emissão, de 1,45 bilhão de papéis, apenas o consórcio formado por BTG, Perfin e Aguassanta pôde participar, o que significa que os investidores individuais não tiveram direito de preferência. Isso leva à diluição automática, onde cada ação atual da Cosan perde cerca de 43% de participação relativa.

A reorganização financeira da Cosan

A operação é um passo importante para a reorganização financeira da Cosan, permitindo que a empresa reforce seu caixa e reduza sua dívida. Com essa entrada de novos capitais, a Cosan pode se recoloar no mercado e expandir sua influência em setores estratégicos. É uma nova fase para a empresa, onde a colaboração e a compartilhamento do poder são fundamentais para seu sucesso.

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