CNH sem autoescola pode extinguir 300 mil empregos, alerta federação

CNH sem autoescola pode extinguir 300 mil empregos, alerta federação

CNH sem autoescola? Arrependimento é bom, mas 300 mil empregos não volta!

O governo federal deu sinal verde para uma mudança polêmica no processo de obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação): acabar com a obrigatoriedade das autoescolas. A novidade, que já tem o aval do presidente Lula, promete reduzir o custo da carteira e tornar a habilitação mais acessível para milhões de brasileiros. A proposta, que ainda passará por uma consulta pública, visa desafogar o sistema de ensino de direção e reduzir o preço das matrículas. Mas a iniciativa causa mal-estar no setor de formação de condutores, que enxerga a medida como uma ameaça à sua própria sobrevivência.

Ush! Economia aposta em CNH mais barata, mas autheticas vivem crise!

Segundo Renan Filho, ministro dos Transportes, o objetivo é fazer da CNH um documento mais popular, lembrando que atualmente, o custo da carteira nacional de habilitação brasileira é dos mais altos do mundo. Com a medida, o governo estima que o preço da primeira habilitação poderá cair até 80%, passando de uma faixa entre R$ 3.000 e R$ 4.000 para algo em torno de R$ 750 a R$ 1.000. A proposta aposta na economia como principal alavanca.

O ministro argumenta que a mudança, além de diminuir o custo de acesso à habilitação, ajudaria a combater a proliferação de motoristas sem CNH nas estradas. Segundo a Senatran (Senado de Transportes), cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem de maneira ilegal.

Bem-viver versus Bem-estar: Cenário social ou jogo político?

Para Renan Filho, a flexibilização atua em duas frentes: além de facilitar o acesso à habilitação, a medida busca ainda promover a inclusão social. Muitos jovens, principalmente aqueles de baixa renda, são forçados a dirigir motos sem CNH por não terem condições financeiras de arcar com os custos. Essa situação os coloca em situação de vulnerabilidade, tornando-os alvos do crime organizado. Com a carteira mais acessível, esses jovens teriam a oportunidade de trabalhar como entregadores, motoristas de ônibus ou caminhoneiros, profissões que oferecem salários acima da média nacional.

Mas, a sombra do desemprego paira sobre o setor de formação de condutores. A Feneauto (Federação Nacional das Autoescolas) prevê o fechamento de mais de 15 mil estabelecimentos em todo o Brasil, resultando no desaparecimento de aproximadamente 300 mil empregos. A entidade também questiona as estimativas de custos divulgadas pelo governo, afirmando que o preço médio da formação teórica e prática nos estados gira em torno de R$ 1.350, valor distante da faixa projetada pelo Ministério.

Diante da polêmica, o debate sobre o futuro da CNH se torna ainda mais acalorado. Será que a busca pela economia social comprometerá as profissões e a segurança no trânsito brasileiro?

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