Brasil prepara megaparceria com China e UE para criar mercado global de carbono e virar potência verde na COP30
O Brasil está a poucos passos de realizar uma grande vitória no campo da sustentabilidade. Em uma entrevista recente à TV Globo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo está em negociações avançadas com a China e a União Europeia para criar um mercado internacional de carbono. O objetivo é anunciar a coalizão durante a COP30, a Conferência do Clima da ONU, que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém (PA).
Um mercado global de carbono é a resposta para o desafio do aquecimento global
O governo brasileiro pretende liderar essa iniciativa, que visa conectar as principais economias do mundo em torno da redução das emissões globais de carbono. Segundo Haddad, o projeto busca integrar sistemas já existentes para tornar o comércio de créditos de carbono mais eficiente e transparente. O sistema funciona da seguinte forma: empresas e governos que reduzem emissões ganham créditos de carbono. Em contrapartida, quem ainda não alcança suas metas pode comprar esses créditos para equilibrar suas emissões. Isso estimula a redução contínua dos gases de efeito estufa e favorece a neutralização de impactos ambientais.
A liderança do Brasil em tecnologias limpas
O ministro destacou que o Brasil reúne condições únicas para liderar o debate climático internacional. O Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), lançado em 2023 durante a COP28 em Dubai, é um exemplo de sucesso da cooperação internacional. Agora, o governo pretende definir metas graduais de redução de emissões e criar estímulos econômicos para que empresas invistam em tecnologias limpas. Além disso, a redução de custos da energia renovável, que torna as placas solares amplamente acessíveis, reforça o papel do Brasil como referência mundial em energia limpa.
A importância da cooperação internacional
A COP30 será uma oportunidade histórica para o Brasil apresentar sua iniciativa e buscar a cooperação internacional. O ministro da Fazenda destacou que o mercado global de carbono pode ajudar a conter o aquecimento global abaixo de 1,5 °C. Isso é mais importante do que nunca, já que o planeta atravessa o ponto crítico do clima.
O caminho para a neutralização de impactos ambientais
O governo brasileiro também está trabalhando para definir metas graduais de redução de emissões. Além disso, será possível avaliar o uso de energia fóssil em cada produto industrializado, como o aço. Isso pode ajudar a tornar a transição energética mais rápida e justa.
O que falta para tornar o Brasil uma potência verde
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. O governo precisa definiir metas claras e criar estímulos econômicos para que as empresas invistam em tecnologias limpas. Além disso, a cooperação internacional é fundamental para o sucesso do mercado global de carbono.
Conclusão
O Brasil está a poucos passos de realizar uma grande vitória no campo da sustentabilidade. A criação do mercado global de carbono pode ajudar a conter o aquecimento global e a tornar o Brasil uma potência verde. Agora, é hora de trabalhar juntos para tornar isso realidade.