Alerta amarelo: chuvas intensas atingem 32 cidades mineiras enquanto outras 75 enfrentam tempo seco e risco de incêndios

Alerta amarelo: chuvas intensas atingem 32 cidades mineiras enquanto outras 75 enfrentam tempo seco e risco de incêndios

Alerta amarelo em Minas Gerais: chuvas intensas e tempo seco se encontram no Sul e no Centro-Oeste

O alerta amarelo emitido pela Empresa Brasileira de Meteorologia (Inmet) mostrou um cenário de contradições em Minas Gerais. Enquanto 32 cidades estão sob risco de chuvas intensas, com precipitação de até 50 milímetros por dia e ventos que podem chegar a 60 km/h, outras 75 registram tempo seco, com uma umidade relativa do ar entre 20% e 30%.

Risco de alagamentos e incêndios florestais

A situação preocupa porque os dois extremos exigem atenção da população e das autoridades. De um lado, há risco de alagamentos, descargas elétricas e queda de galhos, enquanto do outro, o ar seco aumenta a chance de incêndios florestais e problemas respiratórios, principalmente entre idosos e crianças. No Sul e no Centro-Oeste mineiro, as chuvas mais fortes começam a chamar a atenção, atingindo cidades que já vinham registrando aumento de nebulosidade nos últimos dias.

Condições climáticas extremas

Segundo o Inmet, a previsão indica precipitação entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a 50 milímetros diários, acompanhada de ventos fortes e trovoadas. Essas condições elevam o risco de corte de energia elétrica e queda de árvores, além de alagamentos em áreas urbanas. A Defesa Civil recomenda que a população evite se abrigar sob árvores, não estacione veículos próximos a torres ou placas metálicas e desconecte aparelhos eletrônicos durante tempestades.

Umidade crítica no norte e noroeste de Minas

Já as regiões norte e noroeste de Minas vivem a situação oposta, com índices de umidade bem abaixo do ideal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade fique entre 40% e 70%, mas, em parte do estado, o percentual caiu para 20%, caracterizando níveis críticos para a saúde e para o meio ambiente. Nessas áreas, a Defesa Civil reforça a importância de beber bastante líquido, evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia e manter ambientes umidificados.

Risco de queimadas

O tempo seco aumenta o risco de queimadas, e qualquer foco de fogo pode se espalhar rapidamente devido à vegetação ressecada. No Centro-Oeste e Sul mineiro, a vegetação ressecada torna as áreas mais vulneráveis ao risco de incêndios florestais. O avanço das massas de ar também contribuiu para a situação climática irregular em Minas Gerais.

Desafios e consequências

A divisão de alertas reflete a transição de massas de ar sobre o território mineiro, trazendo desafios para a população e as autoridades. Enquanto um lado sofre com as chuvas intensas, o outro luta com o tempo seco e a probabilidade de incêndios florestais. É importante que todos sejam conscientes desses riscos e tomem medidas adequadas para se proteger.

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