A maior obra do Brasil: R$ 90 bilhões, rio desviado para criação de lago de 1.350 km², milhares de empregos e turismo turbinado

A maior obra do Brasil: R$ 90 bilhões, rio desviado para criação de lago de 1.350 km², milhares de empregos e turismo turbinado

A maior obra do Brasil: R$ 90 bilhões, rio desviado para criação de lago de 1.350 km², milhares de empregos e turismo turbinado

Imagine um rio poderoso, um verdadeiro rio gigante, sendo desviado temporariamente para permitir a construção de uma hidrelétrica, uma obra de engenharia de dimensões impressionantes. Isso foi exatamente o que aconteceu na Usina Hidrelétrica de Itaipu, localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai. Considerada uma das maiores obras de engenharia do século XX, este projeto foi um verdadeiro desafio tecnológico, que envolveu a mobilização de mais de 40 mil trabalhadores e um investimento de R$ 90 bilhões.

A criação de um lago artificial de 1.350 km²

Em 1978, os engenheiros da Itaipu Binacional realizaram o desvio temporário do rio Paraná, utilizando explosivos e diques de contenção para criar um cinturão de segurança. Foi então que pôde ser erguida a casa de força e a barragem principal. O reservatório, que foi formado anos depois, se estende de Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, passando por Guaíra e Salto del Guairá. O novo lago garantiu o abastecimento contínuo de água para as turbinas de geração de energia e transformou a paisagem da região.

A etapa mais complexa da construção de Itaipu foi uma verdadeira experiência de inovação tecnológica. A Itaipu Binacional se destacou no setor energético por meio da realização de uma operação que, naqueles tempos, era inédita. O projeto, que envolveu o desvio temporário de um rio de grande porte, foi apontado como marco no setor. A capacidade dos engenheiros de realizar um desafio tecnológico de tal magnitude foi reconhecida por especialistas da área.

Além da relevância energética, o entorno da usina passou a registrar um aumento significativo no turismo e no setor de serviços. Os técnicos que visitam a usina, os estudantes que participam dos programas educativos da Itaipu Binacional e os turistas que desejam conhecer essa obra de dimensões épicas contribuem para a economia regional e estimulam a formação de novas oportunidades no setor.

A grandeza de Itaipu

A usina conta com 20 unidades geradoras de 700 megawatts, totalizando 14.000 MW de capacidade instalada, colocando Itaipu entre as maiores hidrelétricas do mundo. A produção anual média de Itaipu supera 70 milhões de MWh, variando conforme o regime de chuvas na Bacia do Paraná. Em 2016, a usina registrou seu recorde histórico, com mais de 100 milhões de MWh gerados, número que a mantém como uma das maiores produtoras mundias de energia renovável por muitos anos.

A usina de Itaipu é mais do que uma obra de engenharia ou uma fonte de energia. Ela é um símbolo de como a tecnologia pode ser utilizada para mudar a vida das pessoas. O turismo, a criação de empregos e o estímulo à economia local são apenas alguns efeitos colaterais de uma obra que, por si só, é monumental.

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